Um assunto que sempre está presente em reuniões de condomínio é a questão da segurança. Independentemente do investimento que o condomínio faça em equipamentos de segurança, está estará sempre ligada ao comportamento dos moradores. É responsabilidade de cada morador o zelo pela segurança do condomínio em que vive. A baixo publicamos o artigo escrito pelo Capitão da Brigada Militar, Sr. Juliano André Amaral referente a este tema. Boa leitura.
O
Cidadão e a Segurança Pública
Primeiramente é relevante falarmos do que prevê nossa
Constituição Federal em seu Artigo 144 que refere: “A
segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
Contudo, destacamos no texto, o “direito
e responsabilidade de todos”
Notamos quê as
ocorrências, o crime e a violência vêm aumentando significativamente em todas
as cidades e regiões, não sendo uma particularidade de Caxias do Sul, mas uma
característica dos municípios e cidades, as polícias cada vez trabalham mais,
prendem mais e a cada dia são mais demandadas, conseqüentemente o superpovoamento
no sistema carcerário e então esbarramos nas interpretações das leis que
condicionam os delinqüentes aos benefícios destas, ou seja, suspeitos
envolvidos em crimes de menor potencial ofensivo, como furtos e arrombamentos,
acabam por responder seus processos em liberdade e da mesma forma acabam
voltando para esta atividade do crime, pois é o que aprenderam e sabem fazer.
Nesta
proporção, temos uma demanda relevante no segmento policial onde poderá, o
cidadão, acabar sendo vítima, com freqüência na subtração de patrimônio em suas
casas: objetos pessoais, eletrodomésticos, eletrônicos, jóias, associado ao
sentimento de impotência por “estranhos” terem entrado em sua casa, revirado
seus objetos pessoais, levados objetos, muitas vezes conquistados com o suor do
trabalho entre outros rastros que dificilmente serão apagados da memória das
pessoas; Por isso a “responsabilidade de
todos” tendo o cidadão preocupar-se
com o que acontece em seu cotidiano, adotando uma postura pró-ativa no tocante
ao tema segurança, ao avistarem pessoas estranhas ou em atitudes suspeitas na
volta de sua casa e de sua família, registrando características, detalhes e de
imediato ligar para o 190 onde a Polícia Militar através de suas patrulhas
identificará tais suspeitos, da mesma forma carros em locais ermos ou estranhos
a rotina da sua comunidade.
Devemos ter a
preocupação em criar obstáculos para a delinqüência onde pequenos gestos e
ações são de relevância, sejam os mais
simples como instalar uma tranca, fechadura, cadeado, aos mais complexos como sensores
de aproximação com iluminação clara, alarmes e circuitos de monitoramento,
caracterizando pequenos investimentos, mas grandes obstáculos para aqueles que
procuram facilidades em suas ações.
Ações
preventivas podem inibir a ação da delinquência e ajudar o cidadão a não tornar-se
uma vítima em potencial, pois sabemos que independentemente do trabalho
policial em identificar um criminoso e o prendê-lo o que ninguém quer é ser
vítima, pois após sofrermos o trauma, nada é suficiente para conseguirmos
resgatar a nossa paz de espírito e tranqüilidade de sermos cidadão livres e
portadores do direito à segurança, sendo esta que torna as pessoas e os bens
livres de perigos e riscos com o afastamento do mal que perturbe a integridade
física e psíquica das pessoas.
“O povo é a polícia e a polícia
é povo, a polícia nada mais é que aqueles, pagos e uniformizados, para fazer
aquilo que é dever de todos nós. “ – Sir Robert Peel, 1828.
Capitão da Brigada
Militar
054-91838198
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